Sunday, April 7, 2013

Conclusão

Este projeto foi muito bom. Eu gostei muito de buscar as conhecer mais sobre minha família em especial sobre os meus antepassados. Fiquei animado em saber que existe pessoas da minha família em Portugal que estão fazendo a mesma coisa que eu ( genealogia) e tentando resgatar aqueles que nos amamos. Este curso de religião, me deu motivação para fazer historia da família bem como ferramentas de como eu posso fazer uma boa historia da família. Espero continuar motivado para com meus antepassados e que possa ir ao templo freqüentemente ajudando - lhes a receberem os convênios sagrados e eternos que todos precisamos para um dia voltar a presença de Deus.

Sei sem sombra de duvida que este e o evangelho de Cristo e que Ele e nosso Salvador. Sei que por meio dele podemos voltar a presença de Deus e que isto só será possível se resgatarmos aqueles que precisam de nos.

Minha Família

A familia Oliveira ao chegar na Bahia.



Os patriarcas Seu Jonathas e Dona Azulina ao lado dos dez filhos, na antiga casa, em Rio Piracicaba. Hoje são sete filhos vivos e mantendo a tradição dos Oliveira.



 Brazao da Familia Oliveira. 

Thursday, March 14, 2013

Tia Conceição



Tia Conceição
Maria da Conceição de Jesus Ribeiro era seu nome. Nascida dia 12 de dezembro de 1949, em Cairú,  tia Conceição era cheia de graça e adorava ajudar ao próximo. Segundo minha mãe, tia Conceição desde pequena gostava de compartilhar tudo que tinha. Ela adorava crianças, seu hobbies era tomar conta de crianças, Mas por ironia da vida, ela não podia ter filhos, tia Conceição era estéril.
Ainda jovem, tia Conceição morou na cidade do Rio de Janeiro por cerca de 3 anos, onde se filiou a uma religião budista. Minha mãe fala, que era muito engraçado ouvi – lá orando todos os dias para um espirito que ela não conhecia. Não sou contra nenhuma religião mas tinha que falar este ponto pois foi algo enfatizado por minha mãe em nossa conversa sobre nossos ancestrais.
Ao retornar para a Bahia, tia Conceição se casou com um homem apelidado Gordo. Minha mãe não sabia o nome dele pois desde quando ela o conheceu sempre o chamou de Gordo. Enquanto casada, seu marido impôs que ela não podia usar calcas, ou deixar seu cabelo ser cortado. Por isso, durante os próximos 15 anos de sua vida, tia Conceição não sabia o que usar uma calca, ou deixar seu cabelo ser cortado. Eu acredito que isso e por causa  de uma religião muito conhecida no Brasil; Congregação Crista do Brasil, onde as mulheres desta religião não são permitidas cortas os cabelos que Segundo eles e como seu véu perante Deus. Elas também não são permitidas  usar calcas mas a razão para isto e desconhecida para mim.
No ano de 1986, o marido de tia Conceição, conhecido como Gordo, veio a falecer com problemas de coração. Daquela época em diante, tia Conceição nunca mais desejou casar- se. Ela cortou seus cabelos, começou a usar calcas novamente e retornou ao culta na religião Católica. Tia Conceição fazer com problemas de diabetes no dia 13 de fevereiro de 2006 e se tornou um membro da igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias no meus de junho de 2007.
Com o desejo de servir ao próximo, tia Conceição morou em minha casa por mais de 20 anos, desde a época em que ela se tornou viúva ate o dia da sua morte. Ela era Irma da minha mãe, mas muito mais  que isso ela era a melhor amiga da minha mãe. O dia da sua morte foi algo muito doloroso para toda a família, eu não perdi somente uma tia, mas sim uma segunda mãe que cuidou de mim nos momentos em que eu precisei. A historia e vida dessa senhora marcou e marca a vida da minha família profundamente. 

Wednesday, March 13, 2013

A Morena (Minha Querida Vovó)



A Morena
(Minha Querida Vovó)

            Hoje vou contar a historia de dois dos meus ancestrais. Primeiramente gostaria de falar da historia da minha avo maternal, Rita Cândida de Jesus (Dona Rita). Minha avo nasceu no estado da Bahia em uma cidade chamada Cairú. Cairú como já falei em publicações anteriores era uma lugar habitado por índios; dai minha família ter raízes ligadas diretamente a tribos indígenas. Foi a minha bisavó, Tereza a primeira da minha família a sai da tribo e buscar horizontes novos para viver. Minha avo era a filha mais nova de seis irmãos, e o mais ela era a engraçado única menina. Ela nasceu em Cairú no dia 11 de marco de 1911 e viveu ate os seus 99 anos, falecendo no dia 23 de novembro de 2010. Este foi um dia muito triste para todos nos, porem o legado deixado por minha avo e algo incondicional e digno de ser lembrado sempre.
            Mae de 18 filhos (as), dona Rita trabalhava lavando roupa para sustentar todos da sua família. Dona Rita era semi analfabeta mas isso nunca foi um empecilho para ela realizar seus sonhos e desejos. Dona Rita criou seus 18 filhos com um amor e proteção incondicional. Esta matriarca ensinou, a cada um deles, valores morais que são passados de geração a geração em minha família.
            Aos 17 anos de idade, dona Rita se casou com Joao Claudemiro Ribeiro ( “Seu Sinhozinho”), eles foram casados por quase 40 anos. Segundo minha mãe, apesar de naquela época os casamentos serem bem tradicionais ( Homem manda mulher obedece), minha avo NUNCA se deixou dominar por meu avo. Apesar de ter sempre um caráter forte, a humildade e a religiosidade eram duas coisas que predominavam na vida de Dona Rita. Humildade pois  sempre ensinava que devemos ter o desejo de servir a todos, não importa se amigos ou inimigos, todos são filhos de Deus e todos merecem ser respeitados e ajudados. Muito Católica, a religiosidade era outra característica predominante em Dona Rita. Não era algo anormal ver dona Rita recolhendo – se mais cedo para sua cama pois precisava “orar.” Todas as noites, eram versos e versos de nossa senhora, avemaria, dentre outras rezas que ela tanto conhecia.
            Eu tive a oportunidade de conhecer dona Rita e atesto que ela era uma das pessoas mais incríveis que já conheci na minha vida. Sinto – me orgulhoso em ser seu neto e com certeza o legado deixado por era durante estes 99 anos de vida estão em mim e serão passados para meus filhos. Rita Candidade de Jesus, apesar de não ter seu nome publicado em jornais conhecidos ou sua foto exposta em revistas, ela marcou a vida de muitos sendo uma desta a minha. 

Dona Rita Candida


Maria e Claudio – Maria e a filha mais velha de Dona Rita